amagi

amagi

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Família e a sustentabilidade do Welfare State

Depois de alguma semanas de interregno, que procurarei não repetir, eis-me de volta, e logo com um tema quente: a natalidade.

Deixo-vos um excerto da Daniela Silva, do Insurgente, que importa ler e reflectir...

É provavelmente verdade que num futuro próximo onde as crianças continuem a ser um tesouro, o novo ouro equiparável ao velho do tempo Metalismo em importância e valor, a falta de recursos para o pagamento de pensões nem seja o principal problema...

Fica também o vídeo por ela postado.

O resto está aqui.

(...)

Nestes moldes que predominam na actualidade, torna-se muito complicado para algumas pessoas compreender a divisão de recursos, de tarefas e de responsabilidade que caracteriza a dinâmica familiar e reconhecer que certos custos vão sendo amenizados conforme o número de filhos vai aumentando. Não sou eu que digo; no longo e interessante artigo “Why having big families is good for you (and cheaper)”, podem ler o testemunho de um casal que teve seis filhos e que garante não se ter arrependendido. E uma família, para além das virtudes orgânicas internas, não é uma ilha pois todos ganham com esta estabilidade, segurança, solidez da responsabilidade paternal de longo prazo, propensão maior para a poupança, etc. E para os ambientalistas ferrenhos fica o recado: até o planeta agradece! Já imaginaram os custos do vosso nível de vida se os elementos da vossa família vivessem em casas separadas? Se continuar a persistir uma cultura de desresponsabilização pessoal perante as tendências demográficas que têm avançado no terreno, no nosso futuro vão predominar as aglomerações urbanas habitadas por uma população idosa envolta do seu aquecimento central – comprado ainda no tempo em que ser uma família unipessoal era um orgulho – solitários, sem pensão, sem poupanças, a merecer tão pouca solidariedade dos filhos como a que lhes concederam na infância, e a gozar de uma longevidade alargada diante de uma programação variada que vai ambientar tantas mortes anónimas no silêncio dos apartamentos. Estou a pintar o quadro com um tom demasiado negro? Se não existir uma mudança de atitude, duvido que o meu tom seja exagerado. Naturalmente, os problemas demográficos não se resolvem por decreto. A própria sociedade será forçada a bater na parede e a repensar os esquemas em que resolve os problemas mais elementares da sua vida.
(...)


1 comentário:

  1. Eu já disse isto tanta vez... que já pareço o cassete-carvalhas... aqui vai mais uma vez:

    O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas
    .
    .
    - Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
    - No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!... De facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver blog « http://tabusexo.blogspot.com/ ».
    .
    .
    Concluindo:
    - Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos; no entanto, todavia, as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!... Assim sendo, nestas sociedades, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer para que os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
    .
    .
    .
    .
    P.S.
    Existem muitos homens sem filhos ['por isto ou por aquilo' não agradam ás mulheres; adiante] que devidamente motivados/acompanhados... poderiam ser óptimos pais solteiros!!!
    A ausência de tal motivação/acompanhamento não só é uma MÁ GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS da sociedade... como também, uma INJUSTIÇA HISTÓRICA que está grassando nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas.
    .
    É errado estar a dizer «a Europa precisa de crianças, não de homossexuais»... isto é, ou seja... a Europa precisa de pessoas (homossexuais e heterossexuais) com disponibilidade para criar crianças!
    É UMA MUDANÇA ESTRUTURAL HISTÓRICA DA SOCIEDADE: os homens poderão vir a ter filhos... sem repressão dos Direitos das mulheres; leia-se: o acesso a barrigas de aluguer.
    .
    Obs: Quando se fala em Direitos das crianças... há que ver o seguinte: muitas crianças (de boa saúde) hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais... oportunidade essa que lhes é negada pela 'via normal'.
    .
    .
    P.S.2.
    Com o declínio do Tabú-Sexo (como seria de esperar) a percentagem de machos sem filhos aumentou imenso nas sociedades tradicionalmente monogâmicas.
    Mais, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas [nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos]... e... por outro lado, muitos machos das sociedades tradicionalmente monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais 'dóceis'] oriundas de outras sociedades... ora, todavia, no entanto, recusar este caminho... deve ser um legítimo Direito ao qual os machos devem ter acesso!



    F.Rui.A.R.

    ResponderEliminar