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terça-feira, 8 de julho de 2014

Argentina: história de uma tragédia anunciada

A propósito dos mais recentes problemas enfrentados pela Argentina, fica um excerto de um artigo de opinião de Maurício Rojas, intitulado «Raíces de la tragédia argentina».

Parece que no paraíso do Peronistas,  dos Galtieristas e, mais recentemente dos Kircheneristas - homem seguido de mulher na presidência, onde é que eu já vi isto?!? de todos os que entendem ter sido tocados por Deus ou pela Providência para derramaram sobre os seus cidadãos a sua infinita e inapelável sabedoria; nem tudo vai bem ou, para ser preciso, tudo vai mal.

Sim, vamos nacionalizar as empresas que se desenvolveram com o aforro de uns quantos e cujo risco eles suportaram. Como a coisa correu bem, toca a apropriar-se dela. Sim, vamos ferrar o calote a quem nos emprestou dinheiro, dizendo alto, unilateralmente e a uma só voz: «Não pagaremos!» - qualquer coincidência com a famosa expressão da Passionara nos tempos da guerra civil na batalha é pura ficção! -. Sim, vamos dizer a todo o mundo que o paraíso socialista à maneira Argentina tem resultado numa taxa de inflação que ninguém sabe exactamente qual é porque o governo a esconde - esses atrevidos cidadãos pensarão mesmo que isso lhes diz respeito? que impertinência! -,  numa taxa de desemprego que também, ao certo, ninguém sabe porque o governo não quer dizer -  o cidadão deve ter mais com que se preocupar, com o pão por exemplo - e com níveis de corrupção que o governo também não divulga porque não lhe convirá. Assim, no eixo Buenos Aires, Caracas, Havana e La Paz/Sucre, essa verdadeira Confederação Bolivariana, tudo vai bem, menos a economia, as finanças, a qualidade de vida, a competitividade empresarial, o emprego, a inflação, o livre exercício de Direitos, Liberdade e Garantias, etc...

Tudo isto num País que tinha e tem tudo para se tornar num dos mais prósperos do Mundo. Tudo menos respeito pela Liberdade Individual e confiança nos mecanismo do Mercado Livre. Só nos faltam senhas de racionamento, preços controlados e um Estado de emergência. O resto dos ingredientes da sopa já lá estão todos. E escaldados.

Fica o excerto do artigo de Maurício Rojas. Ler artigo completo aqui.

Más que un país, Argentina es una paradoja o el enigma de una nación que parece tenerlo todo para ser infinitamente próspera pero que se empeña en no serlo. Las noticias que cotidianamente nos llegan desde allí ya no son tales, sino meras repeticiones, cada vez más rocambolescas, de los despropósitos de siempre: un vicepresidente enjuiciado por corrupción, un Gobierno que crea una Secretaría para la Coordinación Estratégica para el Pensamiento Nacional, un país en recesión y al borde del default, un clan gobernante que se enriquece a una velocidad "vertiginosa para cualquier bípedo común y corriente", para decirlo con las palabras de Mario Vargas Llosa. Nada de esto es nuevo y requiere por ello de una explicación que vaya más allá de lo circunstancial, es decir, de la contingencia y de los nombres de quienes hoy encarnan roles que son ya infaltables en el drama argentino.

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